terça-feira, 4 de setembro de 2012

Para Meditar

“... mas Deus era com ele.” Atos 7.9



José sofreu a dor do assédio sexual, e poderia enumerara várias razões para justificar sua queda moral com a mulher de seu amo Potifar, como:

-Ele estava na adolescência, tempo da explosão dos hormônios;
-Ele era forte e bonito;

-Ele era escravo, e "um escravo só tem de obedecer...";

-Ele estava longe da sua família, não tinha ninguém para o vigiar, ninguém o conhecia para se escandalizar com suas decisões;

-Ele foi tentado diariamente, poderia ter pensado “se eu não for para a cama com ela, perco o emprego e ainda posso ser preso”;

-Ele foi agarrado, poderia ter dito “eu fiz o que estava a meu alcance. Se eu não cedesse, o escândalo seria maior”.


Mas José não cedeu, mesmo sabendo que poderia ir para a prisão, como de fato foi. O segredo da vitória em relação as paixões carnais não é resistir, mas fugir.

E José fugiu, pois seu compromisso não era com a opinião pública, com os outros. Sua fidelidade não tinha a ver com popularidade ou com reputação social. Seus valores estavam plantados em solo mais firme. Seu compromisso era com Deus e consigo mesmo. José não era um ator nem um hipócrita. Seu comportamento era coerente, perto ou longe da família. Ele não tinha duas caras, duas atitudes. Havia consistência em sua vida. Ele não abriu espaço em seu coração para flertar com o pecado. Não ficou paquerando o pecado, acariciando-o no coração.
Deus nas desperdiça sofrimento na vida de seus filhos. As provas pelas quais passamos são inevitáveis, variadas, passageiras e pedagógicas, mas todas elas são trabalhadas por Deus para nosso bem final. Deus está no controle. Ele vê o fim da História. Os dramas de nossa vida não apanham Deus de surpresa. Deus usou o infortúnio de José para cumprir Seus gloriosos propósitos. Deus jamais desampara os que são fiéis e confiam nele.


(tirado de: Quatro Homens, um destino. Hernandes D Lopes)

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