Estudo dia 04.07.2012

Caim

Um homem que fingiu ser um adorador

Caim foi o primeiro filho de Adão e Eva. Ele aprendeu com os seus pais sobre a necessidade de adorar a Deus. Ele e Abel receberam as mesmas instruções. Ouviram as mesmas histórias e aprenderam as mesmas coisas sobre o culto que agrada a Deus. Mas o coração de Caim não era reto diante de Deus. Ele não se sujeitou aos princípios de Deus. Caim fingiu ser um adorador quando, na verdade, era um competidor. Seu culto apenas escondia a máscara de justiça própria que ostentava.

Vejamos como Caim utilizou essa máscara.

* Caim afivelou a máscara da justiça própria ao prestar um culto a Deus sem observar os princípios de Deus sobre o culto.Textos: Hb 9.22, Gn 3.21, Rm 3.24-26, Jo 1.29,

Quando Caim trouxe a Deus um sacrifício incruento, ele estava desprezando o caminho de Deus, a Palavra de Deus, as normas do culto divino. Ele queria abrir para Deus um caminho pelos seus próprios esforços, o caminho das obras, dos seus próprios feitos. O caminho de Caim é o caminho do humanismo idolátrico, das obras de justiça divorciadas da graça, da autopromoção.

* Caim prestou um culto a Deus sem examinar o seu próprio coração

Caim era do Maligno, ele queria cultuar a Deus sem pertencer a Deus (1 Jo 3.12).

Caim pensou que pudesse separar o culto da vida. Ele pensou que Deus estivesse buscando adoração, e não adoradores ( Jo 4.23,24). Deus não se impressiona com a pompa do nosso culto nem com a nossa performance diante dos homens. Ele busca a verdade no íntimo. Se a nossa vida não for de Deus e não estiver certa com Deus, o nosso culto será abominável aos olhos do Senhor. Deus não se agrada de rituais divorciados da vida. Culto sem vida é uma abominação ao olhos de Deus ( Is 1.13,14; Am 5.21-23; Ml 1.10).

* Caim  prestou um culto a Deus com o coração cheio de ódio e inveja do seu irmão Abel.

Nossa relação com Deus não pode estar certa se a nossa relação com os irmãos está quebrada. Antes de trazer nossa oferta ao altar, precisamos nos reconciliar com os nossos irmãos (Mt 5.23,24). Antes de Deus aceitar nossa oferta ,Ele precisa aceitar nossa vida. Não podemos separar o culto da vida.

* Caim rejeitou a exortação de Deus ( Gn 4.3-7)

Ele preferiu o caminho da rebeldia e da desobediência. Longe de se arrepender, de tomar novo rumo, Caim deu mais um passo na direção do pecado. Deus está mais interessado em quem nós somos do que naquilo que fazemos, a vida vem antes do serviço, verdade antes da adoração, motivação antes da adoração. A mesma verdade que dirige um endurece o outro. A exortação de Deus em alguns produz endurecimento, e não quebrantamento. Em vez de imitar o exemplo de Abel, matou o seu irmão.

* Caim intentou contra a vida do seu irmão

Ele pensou que o seu problema era o seu irmão, e não o seu próprio pecado. Muitas vezes achamos que o nosso problema é o outro.

* Caim manteve as aparências de uma amizade genuína por Abel enquanto escondia no coração um desejo perverso (Gn 4.8).

Matou não porque era uma ameaça à sua vida, mas porque era um exemplo digno de ser imitado.

* Caim tentou esconder o seu próprio pecado (Gn 4.9-13, 4.16)

Caim é o protótipo daqueles que se retiram da presença do Senhor, e cuja descendência se afasta de Deus para mergulhar nas sombras espessas do pecado e da justiça própria.

¨A escola da vida é diferente da convencional. Nesta, primeiro aprendemos a lição, depois fazemos a prova. Na escola da vida, primeiro passamos pela prova, depois aprendemos a lição. Os alunos que  ao passarem pela prova, aprendem a lição, tornam-se bem- aventurados. Porém, os que se fecham ao aprendizado mesmo sendo amassados pela prensa não aprendem a viver de forma sábia colhem derrotas amargas e sofrem consequências desastrosas.” Hernandes Dias Lopes