segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Estudo dia 03.10.2012

Quando Jesus vem ao nosso encontro nas tempestades


Marcos 06: 45 a 56.

Jesus não pediu, não sugeriu, nem aconselhou os discípulos a passar para o outro lado do mar. Ele os compeliu (6:45), os discípulos não tinham outra opção, deveriam obedecer.

Ao obedecerem são empurrados para uma avassaladora tempestade. Como entender isso?

É mais fácil entender que a obediência sempre nos leva para os jardins de flores e não para a fornalha. Mas não estamos com Deus em uma sala vip, estamos no mundo, cercados de lutas.

Não fique desanimado por causa das tempestades da sua vida. Elas podem ser inesperadas para nós, mas para Jesus não. Ele está no controle!

Como conciliar a fé no Deus que intervém quando o mar da nossa vida fica cada vez mais agitado, a despeito de todos os nosso esforços?

Isso aconteceu com os discípulos, vejamos:

1- Eles passam por horas amargas e de grande desespero.

2- O mesmo mar tão conhecido deles, está agora irreconhecível.

3- O inesperado mostra sua carranca.

4- Todo o esforço de controlar a nau esvai-se no coração daqueles bravos combatentes.

5- Jesus não chega e a tempestade se agrava. A certeza foi substituida pela ansiedade , esta pelo medo e o medo pela decepção.

Muitas vezes nosso maior drama não é a tempestade, mas o silêncio de Deus e a demora em vir nos socorrer.

Onde está Jesus nessa hora?

Jesus não estava longe nem indiferente ao drama dos seus discípulos; Ele estava no monte orando por eles!

Então Jesus faz o sobrenatural acontecer:

1) Jesus andou sobre as águas, dizendo: “Coragem! Sou Eu! Não tenham medo!”

2) Ele acalmou a tempestade: Somente com a presença de Jesus o vento se acalmou.

3) Ele levou o barco dos discípulos em segurança até a costa.

“Jesus sempre vem ao nosso encontro, ainda que no último momento. O Senhor não vem quando desejamos, Ele vem quando necessitamos. O tempo Dele não é o nosso”. Mas Ele sempre vem ao nosso encontro nas tempestades da vida”.

Um comentário:

  1. O SENHORIO ABSOLUTO DO PAI: ANTES, DURANTE E APÓS A ENCARNAÇÃO DO FILHO.
    No Antigo Testamento, desde muito cedo já se percebe a presença de um personagem que posteriormente vai ser identificado como a pessoa do Filho de Deus, que ao se encarnar passou a ser chamado de Jesus Cristo.
    Esse personagem que no Antigo Testamento aparece de forma encoberta, velada e obscura, recebeu vários títulos: Anjo do Senhor (Êxodo + 23:20 Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. 23:21 Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; porque o meu nome está nele.
    Aluno do Senhor ( Provérbios-8:30 Então eu estava com ele, e era seu arquiteto; era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo; Segundo Senhor ( Salmos
    110:1 DISSE o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. entre outros. Todas as vezes que esse personagem foi citado no Antigo Testamento, ele o foi numa situação de submissão e a serviço de alguém que lhe era superior. Em Êxodo, ele carregava o nome de Deus, estava a serviço de Deus. Em Provérbios ele estava junto de Deus como seu aluno, seu aprendiz. Em Salmos Davi o chamou de Senhor, mas primeiro fez menção a um Senhor supremo que inclusive estava acima do seu Senhor mais próximo, mais imediato. Em nenhum momento o personagem a quem estamos referindo foi apresentado ao lado do Deus Todo Poderoso como igual a ele de forma incondicional. O Anjo do Senhor sempre esteve em situação de submissão e a serviço de Deus. Deus fez “cair sobre ele à iniqüidade de todos nós”, “ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar” Isaías 53. Muito ao contrário do que os trinitarianos pregam – que Jesus esteve submisso ao Pai apenas enquanto encarnado –desde sempre a Bíblia o apresenta como submisso dependente e obediente ao seu Pai. Quando encarnado, o Filho de Deus sempre deixou claro para os seus ouvintes que ele viera a este mundo para realizar um trabalho pré-definido por seu Pai: “E Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra”. João 4:34
    “Eu glorifiquei-te na Terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer”. João 17:4
    “Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou...” João 14:31
    Em nenhum momento Cristo ousou afirmar que qualquer faceta da obra que ele realizava, ele a realizava por iniciativa ou decisão própria. A obra que Cristo realizou era controlada e supervisionada pelo arquiteto do plano da salvação: Deus, o Pai. João Batista, o precursor do Messias, sabia que Jesus era tão e simplesmente o Filho de Deus enviado ao mundo: “Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o espírito por medida. O Pai ama o Filho e todas as coisas entregaram em suas mãos”.

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